Congresso Conclusões Mesa 5
2º PAINEL | DISSERTAÇÕES ESPÍRITAS – 5ª Mesa de debate – Música de Além-túmulo (Artigos “Mozart” / “Chopin” – maio 1859; “Festas dos bons espíritos” – maio 1861) – Ana Cristina Matos (ACE Santarém), João Paulo Gomes (ACE Alcobaça) e Nuno Cruz (CECC – Lisboa).
O assunto abordado na presente Mesa de Debate centra-se no curioso e interessante tema da Música de Além-túmulo. Sendo certo que, no campo da literatura espírita, é vasta a informação existente em torno deste assunto – como por exemplo, e entre outras, as informações transmitidas mediunicamente pelo espírito Rossini (conhecido compositor do Século XIX, famoso pelas suas 39 operas, entre as quais a bem conhecida “O Barbeiro de Sevilha”), isto no livro Obras Póstumas; ou mesmo as publicações da médium inglesa Rosemary Brown (também ela pianista e compositora, cujo mentor seria o pianista-compositor húngaro do Século XIX Franz Lizst, amigo e companheiro de Chopin), médium esta que terá recebido mediunicamente obras musicais de diversos compositores, inclusive do bem conhecido compositor Johann Sebastian Bach.
Efetivamente, em muitas outras obras e publicações poderíamos encontrar informação sobre esta temática – uma comprovadamente validada, do ponto de vista da credibilidade mediúnica, outra ainda em processo de validação –, no entanto, será importante referir que a nossa análise se centra essencialmente em torno de três comunicações mediúnicas publicadas na Revista Espírita de maio de 1859 e de maio de 1861.
– Numa breve síntese, a primeira das três publicações sobre as quais nos detivemos mais detalhadamente intitula-se: 1. Música de Além-Túmulo, publicada na Revista Espírita de maio 1859. Esta publicação surge na sequência da receção por via mediúnica, através do médium Bryon-Dorgeval, de um fragmento original de uma sonata ditada pelo espírito Mozart. Perante esta comunicação, é bem patente o cuidado de Kardec com a validação das mensagens mediúnicas. Neste caso, como meio de controlo, a sonata foi mostrada a diversos artistas, sem que lhes fosse indicada a fonte, simplesmente perguntando-lhes o que achavam do trecho. Efetivamente, todos reconheceram, sem hesitação, o estilo de Mozart.
Posteriormente, na sessão da Sociedade Espírita de Paris do dia 8 de abril de 1859, a peça foi executada pela Srta. Davans (antiga aluna de Chopin e distinta pianista) na presença de numerosos peritos. Como elemento de comparação, a Srta. Davans executou previamente uma sonata que Mozart compusera quando encarnado. De seguida, foi ainda executado, pela mesma pianista, um trecho de Chopin.
Na sequência desta audição, a sessão prosseguiu com a invocação dos dois compositores, Mozart e Chopin, dando início a um interessante diálogo mediúnico.
NOTAS: – De referir que, também na Revista Espírita de agosto e setembro de 1858, podemos encontrar esclarecimentos mediúnicos de caráter mais genérico, igualmente envolvendo o espírito Mozart, nomeadamente sobre a vida em Júpiter, com a inclusão de um esboço da sua casa nesse planeta superior, esboço esse obtido mediunicamente, à época, pelo médium Victorien Sardou.
– Também para quem deseje ouvir o fragmento de sonata atrás referido, ditado por Mozart, aqui fica o respetivo link do Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=KdeiH8D42Yw
– Temas analisados nesta publicação da Revista Espírita:
- a) Perante a notória preocupação de Kardec com a validação do trecho da sonata de Mozart, bem como com a identidade do seu autor, esse aspeto no conceito de controlo universal do ensino dos Espíritos. – É de grande importância não só a certificação da coerência e da concordância dos ensinamentos e das informações oriundas das comunicações dos Espíritos, mas também a verificação da identidade dos Espíritos, pois o que está em causa é a credibilidade das comunicações com todas as suas consequências, sendo uma delas, e provavelmente uma das mais importantes, a obsessão por fascinação, relativamente à qual Allan Kardec consagra o cap. XXI de O Evangelho Segundo o Espiritismo: “Falsos Messias e Falsos Profetas”. Por essa razão e pela importância capital do assunto, Allan Kardec dedica uma grande parte da introdução desta obra ao esclarecimento da necessidade do controlo universal do ensino dos espíritos e à metodologia aplicada e aconselhada pelos instrutores espirituais, para garantir a comprovação das informações e ensinamentos vindos do mundo espiritual (nomeadamente submeter todas as comunicações à razão, à ciência e aos conhecimentos atuais, e que as instruções devem vir de vários médiuns, etc).
Igualmente consagra o cap. XXIV de O Livro dos Médiuns, à problemática da verificação da identidade dos Espíritos, e também à sua importância para a credibilidade das comunicações, neste caso em particular de Mozart e Chopin (formas de verificação que são nomeadamente a linguagem da entidade e a crítica rigorosa às comunicações, pois que os bons Espíritos nunca se ofendem e eles próprios a aconselham). O que está em causa, acima de tudo, é a seriedade e a credibilidade da própria Doutrina, e da sua estrutura de pensamento, que deve estar impoluta de qualquer polémica.
Foi com a aplicação deste método de “Controlo Universal dos Espíritos” e o rigor colocado na verificação da identidade dos Espíritos que, ao fim de 166 anos da edição de O Livro dos Espíritos, nenhum ensinamento da Codificação foi posto em causa.
- b) No diálogo mediúnico com Mozart, a dada altura, ele declara preferir o seu trecho musical composto enquanto espírito, comparado com aquele que compusera enquanto encarnado, considerando que, no primeiro, “(…) a doçura e o encanto são, ao mesmo tempo, mais vivos e mais ternos (…)”. Neste contexto, com base nas afirmações do espírito Mozart, e após tê-las analisado de antemão, como podemos caracterizar a música no além-túmulo em contraponto com a música da Terra? Por exemplo, o que se sabe sobre como funciona e que papel assume a música em Júpiter? E num sentido mais lato, qual a importância da música na própria evolução espiritual dos seres? – Segundo Mozart, em Júpiter a música está na própria natureza: na água, no vento… e sem necessidade de instrumentos musicais. A música religiosa ajuda à elevação da alma. A música de Mozart transmite alegria e delicadeza.
- c) Ainda no diálogo mediúnico, quer com Mozart quer com Chopin, ambos informam que o Ser desencarnado tem acesso a “sentidos” que o Ser encarnado não tem. Esta realidade é, de resto, bastante divulgada pelas informações deixadas pelos Espíritos instrutores. Quais as implicações deste facto na produção, na audição e até na interpretação da música no plano espiritual? Isto é, que competências podem assumir as capacidades percetivas, na dimensão espiritual, à medida que o Espírito vai evoluindo? – Em Nosso Lar André Luiz fala-nos do Campo da Música e do coro dos ministros por altura da prece do Governador.
Mozart refere uma melodia expressa na natureza e sentidos que os encarnados na Terra não possuem. Chopin refere que, no plano espiritual, fazem melhores composições e, sobretudo, possuem mais recursos.
- d) No decorrer da comunicação, Mozart assinala que a publicação post mortem das suas cartas (escritas enquanto encarnado) teve assinalável impacto no seu ser espiritual, considerando que esse facto, de algum modo, veio refazer a forma como os encarnados passaram a recordá-lo: mais positivamente e com maior admiração. Neste âmbito, como analisar o impacto produzido pela forma como os encarnados pensam e recordam aqueles que partem? – Toda a memória ou a recordação de alguém já desencarnado é um pensamento associado a uma emoção. Sendo o pensamento uma energia, quando as nossas recordações e memórias são animadas por sentimentos de carinho e de amor por uma pessoa desencarnada, estas serão projetadas sobre essa pessoa e vão-lhe causar um efeito altamente benéfico e consolador, mais ainda se essa pessoa desencarnada estiver em sofrimento. Por esta razão, percebemos como uma prece sentida em favor dos desencarnados é tão importante. Assim, compreende-se que, apesar de Mozart já se encontrar num estado evolutivo elevado, essas recordações positivas não deixam de ser altamente reconfortantes e transmissoras de carinho e admiração, com toda a sua carga energética salutar, sentidas por Mozart.
- e) Na conversa com Mozart, quando é perguntado se lhe seria possível tocar piano (materialmente falando), ele responde que sim, mas que não seria do seu interesse, visto ser isso inútil. Já Chopin afirma que: “sob as nossas ordens temos legiões de executantes que tocam nossas composições com mil vezes mais arte do qualquer um dos vossos. São músicos completos. O instrumento de que se servem é, por assim dizer, a própria garganta”. Como podemos interpretar estas afirmações? – Fica patente a ideia de que Mozart poderia tocar piano através da mediunidade de efeitos físicos, considerando que isso seria inútil e não se mostrando a ceder perante o argumento de que seria um motivo de convicção da presença dele. Chopin refere que o instrumento principal é a voz com o auxílio de alguns instrumentos de elevada precisão. Tanto as composições são melhores, como os executantes têm mais arte e são mais completos.
- f) Quando Chopin é questionado sobre a sua situação na dimensão espiritual, ele responde descrevendo-se como sendo ainda um Espírito errante e declarando ainda não ter alcançado uma posição de maior felicidade. Percebendo-se, pela análise, que esta descrição de Espírito errante diverge do conhecido conceito de erraticidade, qual o significado das palavras de Chopin no seu todo? Por outro lado, sendo possível perceber que Mozart e Chopin se encontravam em posições evolutivas diferentes, que implicações tinha esse facto no seu estado de Espírito e até na sua produção musical, tanto quando no plano físico como, na altura da entrevista mediúnica, no plano espiritual? – Esta informação dada por Chopin sobre a sua condição de errante, é a primeira que surge no processo da Codificação, cujo conceito, até àquele momento, era, segundo as palavras de Kardec em O Livro dos Espíritos: “(…) deixando o corpo, a alma volve ao mundo dos Espíritos, onde saíra, para passar por nova existência material, após um lapso de tempo mais ou menos longo, durante o qual permanece em estado de Espírito errante (…)”. Mais à frente, na mesma obra, Allan Kardec denomina os “não encarnados” como errantes. No entanto, é nesta comunicação com Chopin e Mozart que surge a 1ª referência, por um lado a este conceito de Espíritos errantes mais alargado e a de mundos transitórios e para que servem. Inclusive, Allan Kardec, logo a seguir a este artigo, informa que este conceito de Espíritos errantes e de mundos transitórios eram novos e que os mesmos estavam fora da cogitação da mente, quer do médium quer dos assistentes durante esta comunicação, pelo que pede orientações a um benfeitor (St.º Agostinho) para desenvolver estes novos conceitos.
Nesta comunicação, St.º Agostinho esclarece que os Espíritos errantes, para além de serem Espíritos que se encontram entre existências físicas, de acordo com o conceito já mencionado atrás, têm a particularidade de que durante o tempo em que se encontram no mundo espiritual estão afetos a determinados mundos designados por mundos transitórios. Estes mundos transitórios, segundo as palavras de St.º Agostinho, são mundos onde os Espíritos errantes ocupam posições intermédias, de acordo com a natureza dos Espíritos que a eles podem ter acesso e onde gozam de maior ou menor bem estar. Igualmente ele diz que os Espíritos que se encontram nesses mundos, podem deixá-los, a fim de irem para onde devam ir. Quanto á natureza destes mundos St.º Agostinho informa que são mundos estéreis para a vida física, no entanto essa é uma condição temporária e que, inclusive a própria Terra, já um dia fez parte desses mundos.
É muito interessante esta comunicação dada por St.º Agostinho, pois faz parte do conjunto de novas instruções que são introduzidas na edição final de O Livro Espíritos, editado em março de 1860, neste particular, no Livro II – Capítulo VI: Mundos Transitórios.
O estado emocional sombrio e triste de Chopin é o estado que ele manifesta enquanto Espírito, provocado pela consciência de não ter aproveitado melhor a sua última existência, mas também pelo receio de não ter a coragem necessária para recomeçar novas provas, que sabe terá de viver. Porém, enquanto encarnado, mesmo sem toda esta clareza espiritual, as suas composições musicais naturalmente refletem todo um ambiente interior e a condição evolutiva própria de Chopin. O mesmo princípio se aplica a Mozart e às suas composições. Esta condição menos evoluída e mais sombria de Chopin está em consonância com os mundos transitórios, locais onde os Espíritos se preparam para novas lutas nos mundos físicos. Mais uma vez se verifica a concordância dos ensinamentos dos instrutores espirituais.
– Passando agora à discussão da segunda publicação da Revista Espírita analisada, esta intitula-se: 2. A Pintura e a Música, publicada na Revista Espírita de maio 1861. Esta publicação surge na sequência de uma comunicação mediúnica recebida pelo médium Alfred Didier e ditada pelo espírito Lamennais (escritor e filosofo francês do início do século XIX). Nesta mensagem Lamennais afirma que: “A arte foi definida cem mil vezes: é o belo, o verdadeiro, o bem. A música, que é um dos ramos da arte, pertence inteiramente ao domínio da sensação. (…) A sensação produz-se no homem quando ele compreende a arte de duas maneiras distintas, mas estreitamente ligadas; a sensação do pensamento que tem por conclusão a melancolia ou a filosofia, e, depois, a sensação que pertence por inteiro ao coração. A música, a meu ver, é a arte que vai mais diretamente ao coração. (…) a pintura, a arquitetura, a escultura, a pintura antes de tudo, atingem muito mais a sensação cerebral. Numa palavra, a música vai do coração ao Espírito, a pintura do pensamento ao coração. (…)”
- a) No contexto desta análise de Lamennais e no âmbito do tema do Congresso, que contributos e de que forma pode a Arte, e particularmente a Música, refletir-se na evolução moral da Humanidade e contribuir para a sua necessária Renovação Social? – A arte, como busca do belo e da harmonia, emana da perfeição de Deus. A música, por falar mais diretamente à emoção, consegue remeter-nos para os estados de emoção mais profundos e ajudar-nos à concentração e à elevação de pensamento.
- b) Ainda no contexto desta mensagem de Lamennais, de que forma o entendimento deste conceito, que relaciona o equilíbrio entre o pensamento e o sentimento, pode contribuir para a desejada Renovação Social da Humanidade? – Este estado de equilíbrio a que Lamennais se refere é o estado também designado de coerência, isto é, a mente e o coração estão em sintonia. Para se estabelecer este estado de coerência é necessário desenvolver um trabalho íntimo em dois níveis. Por um lado, trabalhar a mente, aprendendo a criar pensamentos mais sãos, equilibrados e elevados. Por outro, trabalhar o centro das emoções, que é a zona do coração, que significa aprender a desenvolver emoções cada vez mais elevadas, como a compaixão, a tolerância, a indulgência e, como diria o Espírito Lázaro, em O Evangelho Segundo o Espiritismo, o ponto delicado do sentimento, que é o amor. Mas, para o estabelecimento desse amor na nossa intimidade, é necessário gerar o amor-próprio e a autoestima, isto é, aquele que amar o próximo, sem amor-próprio, não ama verdadeiramente. Por isso, um dos grandes apelos dos Espíritos aos homens encarnados, quer para os do Século XIX quer para os do Século XXI é “conhece-te a ti próprio”[1]. Um ser resolvido interiormente ama-se e, por decorrência, ama o seu semelhante. Enquanto seres energéticos que somos, mais especificamente campos energéticos, somos emissores e recetores de energia. Sabemos, também, que todos estamos interligados uns aos outros. Então, ao aprendermos a mudar as emoções, estamos a mudar as informações que codificamos nos campos de energia gerados pelo coração. Isso pode causar impacto nos que nos rodeiam, uma vez que campos eletromagnéticos interagem (Lei da Interconetividade) e influenciam-se. De uma forma simples, quando amamos, num amor que compreende porque deve amar, como a Doutrina Espírita ensina, estamos a influenciar todos aqueles que nos rodeiam com a nossa energia de amor. Isto é mudar o mundo, mudando-nos a nós próprios, porque o Amor é uma realidade energética e objetiva.
– Concluímos esta reflexão com a análise da terceira e última publicação da Revista Espírita intitulada: 3. Festa dos Bons Espíritos, publicada também em maio 1861. Nesta mensagem mediúnica é bem patente o caráter consolador do Espiritismo, na medida em que descreve a festa de receção dada aos bons Espíritos aquando do seu regresso à pátria espiritual. Estes, após as lutas na Terra e perante a felicidade do dever cumprido no esforço sério do trabalho de renovação interior, são recebidos em clima de festa e alegria, onde a música marca presença marcante, a todos tocando com suas vibrações amorosas e servindo de estímulo para todos aqueles que desejem renovar-se rumo ao seu aperfeiçoamento espiritual; rumo à felicidade maior. a) Como conclusão da análise a estas publicações da Revista Espírita em torno da Música de Além-túmulo e numa perspetiva de esperança e incentivo – bem patentes nesta última publicação –, como resumo daquilo que, no nosso entender, são os contributos gerais deste estudo para a Renovação Social do nosso planeta:
– Nesta comunicação, como nas anteriores, mais uma vez nos é demonstrado o ensinamento do mestre “Porque a qualquer que tiver será dado, e terá em abundância” (parábola dos Talentos – Mateus, 25: 14- 30 – O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. XVI), isto é, todo aquele que trabalha com esforço sincero na sua renovação interior, mais lhe será dado como compensação do seu trabalho, na ampliação dos seus sentidos, das suas emoções/sentimentos e no intelecto, mas sobretudo na aquisição interior de estado de Fé Racional e um Amor Inteligente que lhe permita viver e vivenciar as suas provações num mundo altamente desafiante como o nosso, com mais tranquilidade, confiança e até mesmo sanidade.
Os ensinamentos de Mozart e Chopin, assim como as restantes comunicações, mais do que de esperança são de certeza, pois apesar de todas as dificuldades e provações que cada ser sofre e vivencia, todo o esforço, todo o exercício de perseverança no bem é compensado; e a visão que temos de nós próprios deve ser sempre espiritual, vendo-nos como seres imortais que somos, a viver sob as Leis de Deus, do progresso, da reencarnação, do trabalho, etc, em que tudo está harmonia e a Justiça Divina é perfeita.
É este modelo comportamental que Jesus nos trouxe há 2000 anos, que os Espíritos clarificaram e a que deram continuidade com a Doutrina Espírita a partir de 1857. É a ele que todo o espírita deve aspirar, num esforço sincero, junto dos seus irmãos em Humanidade, nesta hora de transformação planetária – ser esse exemplo comportamental altamente inspirador. Então, sejamos os agentes da promoção, da transformação da nossa sociedade pelo exemplo e lembremo-nos: a esperança espírita não repousa na fragilidade humana, mas nas potencialidades do espírito, que se atualizam no fogo das experiências existenciais e este é o grande desafio do Espírita do Século XXI.
A Revista Espírita, tendo sido a grande base da segunda edição de O Livro dos Espíritos, comporta um manancial de conhecimento espiritual e de reflexões que todo o espírita deveria conhecer. O caso particular da música, desenvolve as competências motoras, sociais e é uma forma de conexão com o compositor, com o intérprete e com Deus.
[1] Kardec, Allan, O Livro dos Espíritos, perg. 919.